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Coronavírus: 5 respostas sobre testes de Covid-19

RT-PCR ou teste rápido? Saiba quem pode fazer os testes e qual deles traz os resultados mais confiáveis para diagnosticar o vírus.

Coronavírus: 5 respostas sobre testes de Covid-19

Você sabe como são feitos os testes para definir o diagnóstico de Covid-19? Existem dois tipos: o RT-PCR, que procura material genético do novo coronavírus, e o teste rápido, que detecta os anticorpos que o corpo produz contra a doença, mas pode ser menos conclusivo, aponta a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

Quer saber por quê? A entidade esclarece, a seguir, cinco dúvidas comuns sobre como são feitos os testes para detectar a Covid-19.

Como é feito o teste RT-PCR?

Com hastes flexíveis chamadas de swabs, o profissional de saúde colhe três amostras de secreção: uma da narina direita, outra da narina esquerda e, por fim, uma da mucosa da garganta. Depois disso, o material é encaminhado para os laboratórios de análise.

De acordo com o Ministério da Saúde – que distribuiu 54 mil desses testes — o RT-PCR é usado para diagnosticar os casos graves internados com a Covid-19.

Em quanto tempo sai o resultado?

Os resultados do RT-PCR podem sair em até 24h ou levar até sete dias para chegar — o tempo de entrega dos resultados varia de laboratório para laboratório. O resultado oficial é disponibilizado ao paciente pela internet, nos laboratórios que oferecem esse serviço, e aos médicos no sistema do hospital.

Posso pedir um teste por minha conta?

Não. O teste para diagnosticar a Covid-19 só pode ser feito por pedido de um médico. Antes de ir ao laboratório, é preciso passar por um profissional de saúde, que vai avaliar o caso e, se necessário, solicitar a realização do teste.

O teste rápido é efetivo?

Os testes imunológicos — entre eles, os testes rápidos — são baseados na resposta de anticorpos produzidos pelo organismo à infecção pelo coronavírus, por isso demoram de 7 a 10 dias a partir do início dos sintomas para dar positivo.

Antes disso, na maioria das pessoas, não há anticorpos detectáveis, e são grandes as chances de o teste dar um resultado falso negativo em uma pessoa contaminada pelo coronavírus — principalmente na fase inicial da doença.

É por isso que o Ministério da Saúde reforça que os testes rápidos devem ser encarados como uma ferramenta para auxílio no diagnóstico da doença causada pelo novo coronavírus.

O Ministério da Saúde indica que os testes rápidos que foram doados à pasta (5 milhões no total) são destinados aos profissionais dos serviços de saúde e dos agentes de segurança (bombeiros, policiais militares e guardas civis).

Segundo a SBPC/ML, o método mais conclusivo de identificação do vírus é o teste molecular RT-PCR em tempo real, que no momento é limitado ao diagnóstico de pacientes sintomáticos na fase aguda.

Hospitais públicos fazem o teste?

Sim. Tanto os hospitais da rede privada como os da rede pública estão fazendo o teste de detecção da doença. Centenas de laboratórios de análises clínicas em todo o país já coletam o teste também.

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